Aprenda a reduzir custos com telefonia.

Você sabe quanto gasta hoje com as telecomunicações em sua empresa? Saber exatamente o quanto está sendo gasto é essencial, se você estiver buscando reduzir os custos operacionais. Planejar estrategicamente ações administrativas e financeiras nessa área pode levar a alternativas lucrativas, tanto em tempo e agilidade nos negócios quanto para o setor financeiro da empresa.


Com tanta tecnologia à disposição, com preços para todos os bolsos, hoje nenhum empresário ou gestor precisa mais ficar preso em uma sala para comandar sua empresa, e muito menos viajar quilômetros para fechar um negócio ou pesquisar mercados para seus produtos. A tecnologia vem oferecendo boas alternativas a custo cada vez baixo custo, possibilitando que mesmo pequenas empresas possam se beneficiar dos avanços da TI e da telefonia.
Mas para que esse comando seja lucrativo é preciso conhecer, na opinião do especialista em Engenharia da Informação, Sebastião Luiz Batista, o que há de comunicação disponível dentro da empresa, o custo dessa comunicação e pesquisar novas possibilidades no mercado. "O objetivo é diminuir ou até mesmo acabar com os custos, mantendo ou melhorando, ainda mais, a qualidade dos serviços", ressalta.
O telefone é, sem dúvida, uma das despesas que podem ser controladas sem perder a otimização na empresa, garante o especialista. "Não há uma operadora que tenha um plano que permita economia significativa, mesmo negociando muito e passando as noites em claro para utilizar as tarifas mais baixas da madrugada. Portanto, a recomendação para telefones fixos é bloquear as ligações para celular, a cobrar, as DDD e DDI", destaca Sebastião. Mais adiante, você confere cinco alternativas indicadas pelo especialista, que fala sobre os recursos de cada uma delas.
Diagnóstico, o primeiro passo .
O consultor em Segurança da Informação Gilberto Sudré ensina, porém, que primeiro os empresários devem saber onde estão gastando o seu dinheiro. "Para isto, é necessário um levantamento minucioso de todos os valores aplicados pela empresa na comunicação de dados e voz, serviços terceirizados de tecnologia, assim como seus recursos de TI. Depois deste diagnóstico, a próxima fase é a análise de tecnologias existentes, para identificação daquelas que podem simplificar o uso e reduzir custos", disse.

Gilberto destaca que é importante fazer essa análise do ambiente e das tecnologias disponíveis periodicamente, para verificar se são necessárias correções e melhorias. As grandes empresas possuem um corpo técnico adequado para isso. "Já no caso das pequenas e médias empresas, a alternativa normalmente é a contratação de um consultor externo para apoiar no levantamento e escolha da tecnologia", afirma.
Gilberto Sudré lembra que não basta a intenção de modernizar. É importante que a escolha seja feita levando-se em consideração as características operacionais e culturais da empresa e que a implantação aconteça sem comprometer o objetivo fim da organização.
Visão de competitividade 
E modernizar pode ser o primeiro passo para a competitividade. Este alerta é do gerente regulatório da TelComp, empresa situada em São Paulo, Jonas Antunes Couto.
Em sua opinião, atualmente já existem nos grandes centros urbanos do Brasil opções de operadores com serviços customizados, integrados, e que podem se tornar diferenciais competitivos para as empresas que deles se aproveitarem. "As soluções integradas entre TI e Telecomunicações transformam as operações das empresas de diferentes setores da economia e muitas vezes são mais baratas que as soluções tradicionais de operadoras dominantes", acredita Jonas.
Preços salgados
Um agravante da questão dos preços do serviço no Brasil é a falta de competição, como aponta o gerente. "Sem competidores que ameacem seu domínio, as concessionárias locais preferem praticar preços altos, baixa qualidade e baixos níveis de investimento, o que só piora a situação do setor no país, cada vez mais atrasado frente aos seus pares internacionais" sublinha.
Em estudo publicado recentemente, o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) constatou que apenas 2.593 dos 5.565 municípios brasileiros (47%) têm acesso à banda larga, sendo que em 86% deles uma única operadora de telecomunicações detém 80% ou mais do universo de consumidores desse serviço no município.
Sem dúvida, são dados que evidenciam antigos problemas no funcionamento e desenvolvimento dos mercados de banda larga no Brasil. De acordo com Jonas Antunes, no Amazonas, por exemplo, um acesso de 1 megabyte custa R$ 716,00 ao cliente. Mesmo em cidades dos estados mais ricos do país, o consumidor ainda continua refém de uma única operadora para contratar um serviço de banda larga de baixa velocidade e confiabilidade, a preços salgados.
Mas caminha-se para uma completa convergência tecnológica, o que trará ainda maior diversificação de ofertas de meios mais econômicos para substituir os sistemas de TI e de Telefonia, e o que é melhor: sempre com uma tecnologia mais eficiente, eliminando a necessidade de "remoção e substituição", reduzindo a complexidade e, consequentemente, os custos.
As empresas têm hoje boas oportunidades de economizar, mas, como afirmam os especialistas, não basta reduzir custos: o importante é gerar rentabilidade. Se o principal objetivo da telefonia é prover relacionamento e negócios entre pessoas, a inteligência de uma plataforma para estabelecer esta comunicação da forma mais proveitosa faz toda a diferença. Gerenciar gastos nas áreas de telefonia e tecnologia da informação não deve atingir a agilidade e qualidade no atendimento ao cliente, ao contrário: deve agregar valor ao trabalho realizado.




FONTE: revistaesbrasil.com.br

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